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A inflação do varejo sentida por famílias de baixa renda desacelerou em setembro. O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) avançou apenas 0,02% no mês passado, após subir 0,20% em agosto. O índice é usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), com esse resultado de setembro o IPC-C1 acumula altas de 3,47% no ano e de 5,13% em 12 meses.

Ainda segundo a fundação, o desempenho de setembro do indicador também ficou abaixo do apurado pelo Índice de Preços ao Consumidor do Brasil (IPC-BR), que mensura o impacto da inflação entre famílias mais abastadas, entre 1 e 33 salários mínimos, e subiu 0,18% no mesmo mês. O IPC-BR acumula altas de 3,41% no ano e 5,02% em 12 meses.

Em setembro, as maiores contribuições para o menor avanço do IPC-C1 foram originadas de deflação e desaceleração de preços em duas das sete classes de despesa usadas para cálculo do índice: Alimentação (de 0,01% para -0,47%) e Habitação (de 0,99% para 0 61%). Nestas duas classes de despesa houve queda de preços e taxa de inflação mais fraca, respectivamente, em hortaliças e legumes (de 1,87% para -1,04%) e em gás de bujão (de 4,21% para 2,88%).

As outras classes de despesa apresentaram fim de queda de preços deflação mais fraca ou aceleração de preços. É o caso de Vestuário (de -0,84% para 0,85%); Saúde e Cuidados Pessoais (de -0,34% para -0,25%); Educação, Leitura e Recreação (de 0,03% para 0,06%); Transportes (de 0,01% para 0,02%); e Despesas Diversas (de -0,19% para 0,26%).

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