Após seis semanas em aceleração, a inflação mensurada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) perdeu força. O índice subiu 1,04% até a quadrissemana finalizada em 15 de fevereiro, taxa menor do que a apurada no IPC-S imediatamente anterior, de até 7 de fevereiro (1,33%). A informação foi anunciada nesta quinta-feira (18) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Ainda segundo a FGV, das sete classes de despesa usadas para cálculo do indicador, cinco apresentaram decréscimos em suas taxas de variação de preços ou até deflação da primeira para a segunda quadrissemana de fevereiro. É o caso de Alimentação (de 1,69% para 1,45%), Habitação (de 0,29% para 0,28%), Vestuário (de 0,01% para -0,23%), Educação, Leitura e Recreação (de 2,63% para 1,12%) e Transportes (de 3,81% para 3,13%).
Apenas duas classes de despesa apresentaram aceleração de preços no período. É o caso de Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,33% para 0,45%) e de Despesas Diversas (de 0,45% para 0,54%). Ao analisar a movimentação de preços entre os produtos, a FGV informou que as altas mais expressivas foram registradas em tarifa de ônibus urbano (6,28%), gasolina (2,04%) e manga (33,78%). Já as mais expressivas quedas de preço foram apuradas em passagem aérea (-13,66%), limão (-20,43%) e óleo de soja (-3,45%).
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