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Será lançado hoje o Índice Geral do Mercado Imobiliário Comercial (IGMI-C), novo indicador da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com periodicidade trimestral, o número, encomendado pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Privada (Abrapp), mapeará o desempenho do setor imobiliário no Brasil. "Trata-se de uma ferramenta importante para o aumento da transparência, liquidez e comparação com outros tipos de investimentos", comenta Paulo Pichetti, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da FGV, coordenador o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) e idealizador do IGMI-C.

O primeiro indicador trará resultados do levantamento efetuado no período de 2000 a 2009 e, de acordo com Picchetti, mostra que houve um crescimento modesto, porém constante do mercado imobiliário, que se acentuou a partir de 2007. O banco de referência da FGV tem 200 imóveis de todos os estados, com maior participação de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Salvador.

Além de informações sobre valores dos empreendimentos, o índice leva em consideração as despesas e receitas. "Esse é o ponto mais positivo do índice, especialmente para atrair novos investidores que não terão somente o rendimento do aluguel como parâmetro", opina a coordenadora executiva do Instituto Paranaense de Pesquisa e Desenvolvimento do Mercado Imobiliário e Condominial (Inpespar), Bernardete Jede.

O economista e sócio da Brain Consultoria Fábio Tadeu Araújo atesta a importância do monitoramento da valorização do mercado imobiliário, mas não acredita que o índice funcione para avaliação pontual. "É uma ferramenta a mais, mas não pode ser um índice definitivo, uma vez que o mercado é bastante amplo e diverso e precisa ser analisado no detalhe de cada imóvel", opina. Para ele, o indicador terá mais importância na comparação entre investimentos.

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