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A Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) aguarda manifestação da Justiça Estadual sobre mandado de segurança que ajuizou no dia 4 contra a aplicação do piso regional para as categorias representadas pelos 96 sindicatos a ela filiados. O salário mínimo no Paraná foi estabelecido em R$ 437 pelo governo do estado e aprovado pela Assembléia Legislativa em maio.

A contestação na justiça é o primeiro embate entre o presidente da Fiep, Rodrigo Rocha Loures, e o governador Roberto Requião, que são aliados políticos. Rocha Loures foi eleito logo após a posse do atual governador. As relações com Requião incluem a passagem de Rodrigo Santos da Rocha Loures, filho do empresário, pela chefia de gabinete do governador.

Nota divulgada pela assessoria de imprensa da Fiep procura mostrar que a iniciativa do mandado não foi de Rocha Loures, ao afirmar que "a contestação judicial (do piso regional) atende a demanda do colegiado de sindicatos que forma a federação e foi aprovada em Assembléia Geral do Conselho de Representantes da Fiep, no dia 12 de junho".

Ao contrário de outras entidades classistas – como a Associação Comercial do Paraná (ACP) e a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) –, que se manifestaram contra o piso regional desde que ele foi anunciado, foi só às vésperas da aprovação do projeto de lei pelos deputados que a Fiep informou que desaprovava a medida. No entendimento da Faep e da ACP, o executivo estadual utilizou-se de um discurso populista, que sacrificaria o setor produtivo paranaense e provocaria desemprego entre os salários menores.

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