Terminou às 18 horas desta quarta-feira (3) a eleição que vai definir o novo presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep). Compareceram as urnas 95 dos 96 delegados que representam os sindicatos patronais das indústrias do estado. Até por volta das 18h40 a apuração não havia começado.
O dia decisivo marca o fim de uma disputa que envolveu campanhas nos bastidores do setor empresarial e político do estado, troca de acusações de uso da federação para interesses próprios e intervenções da Justiça, que suspendeu duas vezes o edital de eleição.
Dois candidatos estão na disputa: o empresário Edson Campagnolo, representante da situação, mede forças com o secretário de Estado licenciado de Indústria e Comércio, Ricardo Barros, candidato da oposição. Essa é a terceira vez na história da entidade que duas chapas disputam a presidência as anteriores foram em 1983 e 2007.
O candidato que sair vitorioso da disputa terá a responsabilidade de administrar um orçamento anual de R$ 450 milhões, maior que a receita de 393 das 399 cidades paranaenses, e o desafio de auxiliar na retomada do crescimento do setor industrial paranaense.
As últimas duas semanas foram de intensa campanha de ambos os candidatos por diversas regiões do estado. Campagnolo e Barros percorreram os principais municípios reunindo os sindicatos patronais, apresentando propostas de gestão e pedindo votos.
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