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Fila de caminhões carregados com soja aguardam para descarregar no Porto de Paranaguá, no acostamento da BR-116 | Daniel Castellano / AGP / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Fila de caminhões carregados com soja aguardam para descarregar no Porto de Paranaguá, no acostamento da BR-116| Foto: Daniel Castellano / AGP / Agência de Notícias Gazeta do Povo

Pelo segundo dia consecutivo, a fila de caminhões que seguiam para o Porto de Paranaguá, por meio da BR-277, alcançava o Contorno Leste (BR-116). O congestionamento nas duas rodovias chegava a 33 quilômetros, na manhã desta quinta-feira (28), por volta das 11h20.

Os caminhões estavam estacionados do quilômetro 3 ao 16 da BR-277, em Paranaguá, no sentido Curtiba-Litoral, e depois do 61 ao 70, em São José do Pinhais. A ligação entre as duas rodovias ocorre no quilômetro 70 da BR-277. A fila no Contorno Leste seguia do quilômetro 92 ao 103, em São José dos Pinhais, no sentido Fazenda Rio Grande-Curitiba.

A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) informou, por meio de nota oficial divulgada na quarta-feira (27), que o fluxo de caminhões em direção ao porto aumentou após o feriado de Páscoa e que isso sobrecarregou a estrutura do pátio. A previsão do órgão era de que a situação seria normalizada ainda na quarta-feira, o que não ocorreu.

Segundo uma nova nota divulgada pela Appa, o órgão informa ter atendido cerca de 1500 caminhões em um dia e que a fila de caminhões não é estática. No início da tarde, por exemplo, não havia caminhões entre o quilômetro 3 ao 10.

Quando se abrem intervalos deste tipo, é passada uma ordem para que os caminhões que são barrados antes da praça do pedágio desçam a serra. A medida serve para evitar que caminhões fiquem ao longo da BR 277, nos trechos em que estão sendo realizadas obras pela Ecovia. Fora isso, a estrada em obras e com interdições complica ainda mais o acesso ao Porto.

Nesta quinta-feira (28), há 17 navios atracados no porto, três deles no corredor de exportação, para carregar soja e farelo de soja, somando 180 mil toneladas de produtos. Ao largo, são 21 navios que aguardam para embarcar granéis.

Segundo a Appa, a chuva prejudica diretamente os embarques destes produtos. Por conseqüência, isto contribui para a formação de filas, pois, com chuva, não é possível carregar os navios e os armazéns permanecem cheios, impedindo a descarga de produtos dos caminhões.

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