Além da possível suspensão de benefícios fiscais da Lei do Bem, o setor de tecnologia está encarando neste ano outro balde de água fria: o fim da isenção do PIS e Cofins para produtos de informática como computadores, tablets e smartphones, que estava em vigor há 10 anos como parte do programa de inclusão digital do governo federal. Desde o dia 1.º deste mês, voltaram a ser cobradas as alíquotas de 3,65% ou 9,25%, dependendo do sistema de tributação da empresa varejista.
Neste caso, o fim da isenção é permanente. A previsão é que a medida encareça em até 10% o valor dos produtos para o consumidor final, justamente em um momento em que o setor já se encontra em retração – a expectativa da IDC Brasil é de que o mercado de smartphones feche 2015 com baixa de 13% nas vendas, enquanto neste ano a queda deve ser de 8%. “As vendas de computadores e celulares já vinham caindo ano passado, por conta da alta do dólar e do cenário econômico ruim. Imagina agora com o repasse integral do PIS e Cofins. Isso prejudica a cadeia de tecnologia como um todo”, reforça o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes), Jorge Sukarie.
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