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Concessionária de Curitiba: início do ano teve compras  impulsionadas pelo benefício do IPI reduzido | Rodolfo Bührer/ Gazeta do Povo
Concessionária de Curitiba: início do ano teve compras impulsionadas pelo benefício do IPI reduzido| Foto: Rodolfo Bührer/ Gazeta do Povo

O saldo do crédito das carteiras de leasing e Crédito Direto ao Consumidor (CDC) para a compra financiada de automóveis e comerciais leves pelos consumidores atingiu R$ 163,1 bilhões em março, registrando um crescimento de 12,4% em relação ao mesmo mês em 2009, de acordo com os dados divulgados pela Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef).A expansão foi puxada pelas operações de CDC, que cresceram 25,2% no período, para R$ 101,9 bilhões. Já a carteira de leasing apresentou uma retração de 3,9%, caindo para R$ 61,2 bilhões. "O setor vem evoluindo dentro do projetado e reflete diretamente o crescimento da indústria automobilística. Se o cenário não se alterar, as carteiras de leasing e CDC deverão encerrar 2010 com crescimento de 10% a 15% sobre os volumes de 2009, com saldo da carteira entre R$ 173 bilhões e R$ 180 bilhões", projeta o presidente da Anef, Décio Carbonari de Almeida.

Vendas recordes

As vendas de veículos novos bateram mais um recorde no acumulado do ano, atingindo 1,066 milhão de unidades emplacadas no primeiro quadrimestre, superando a melhor marca até então, de 2008 (909,2 mil).

Em abril, foram licenciados 277,9 mil automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões, com o resultado ainda sendo influenciado pelo efeito da redução de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que acabou em março mas respingou no mês passado devido aos estoques nas lojas e à corrida dos consumidores às concessionárias nos últimos dias para aproveitar o benefício fiscal.

Juros

A taxa média de juros praticada pelos bancos das montadoras associados à Anef ficou em 1,40% ao mês em março, estável ante fevereiro e inferior à contabilizada no mesmo mês em 2009 (1,63%). O levantamento apontou ainda uma queda na inadimplência – considerando atrasos superiores a 90 dias – nas operações de CDC, passando de 5%, em março de 2009, para 4%. Nesse período, os planos médios para financiamento de veículos subiram de 40 para 43 meses.

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