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A relação entre o preço do etanol e o da gasolina diminuiu entre a primeira e a segunda semana de maio na cidade de São Paulo. Dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) mostram que essa equivalência atingiu 69,86% na segunda semana do mês, depois de ter alcançado 70,82% na semana anterior.

O economista Rafael Costa Lima, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), lembra que essa é a primeira vez desde a terceira semana de fevereiro deste ano que os números indicam que abastecer o carro com etanol está valendo a pena na capital paulista. "Foram quase três meses de desvantagem. A tendência é que continue assim, à medida que a colheita de cana vai ganhando cada vez mais ritmo", avaliou. Desde a terceira semana de fevereiro, a relação entre os preços dos dois combustíveis vinha se mantendo acima de 70%.

Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor a etanol é de 70% do poder dos motores a gasolina. Entre 70% e 70,50%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque.

Em outro levantamento, a Fipe apurou queda de 2,43% no preço do álcool combustível e baixa de 0,21% no da gasolina na segunda quadrissemana do mês (últimos 30 dias terminados na quinta-feira passada). As variações negativas foram relevantes para a deflação de 0,02% no grupo Transportes, que integra o IPC, disse Costa Lima. O índice cheio (IPC), por sua vez, ficou em 0,42%, ante 0,45% na primeira leitura de maio.

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