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Uma força-tarefa formada por membros do Ministério Público do Trabalho no Paraná (MPT-PR) e da Supe­rintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), para fiscalização das condições de trabalho na construção civil em Curitiba, emitiu 15 autos de infração e cerca de R$ 50 mil em multas. Realizada nesta semana, a fiscalização inspecionou nove canteiros de obra em Curitiba, alcançando no total mais de 10 mil empregados.

Em uma obra, foram encontrados cerca de 50 trabalhadores, contratados no Maranhão, alojados em condições desumanas. "Eles dividiam um mesmo alojamento insalubre, sem espaço para acomodar tantas pessoas e sem as mínimas condições sanitárias. Havia falta de papel higiênico nos banheiros da obra", relata a procuradora do MPT Marília Coppla. O alojamento foi interditado pelos auditores da SRTE e a construtora responsável pela obra comprometeu-se a alojá-los em um hotel.

"As empresas investem na obra em si e deixam em segundo plano a segurança e a saúde dos trabalhadores", afirma a procuradora. Os problemas mais comuns nas obras visitadas foram a falta de segurança e de equipamento de proteção individual dos trabalhadores, instalações elétricas inadequadas e condições precárias de higiene. Além disso, em algumas obras foram encontrados trabalhadores sem registro em carteira e sem treinamento.

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