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O fluxo cambial do país (a diferença entre saídas e entradas de dólares) está positivo em US$ 2,114 bilhões até o dia 10 deste mês, segundo estatísticas divulgadas ontem pelo Banco Central. No mesmo período (sete dias úteis) de setembro de 2009, esse saldo foi negativo em US$ 1,305 bilhão.

Neste mês, a conta financeira (operações de bancos) foi responsável pelo superávit, contribuindo com US$ 2,895 bilhões, enquanto a conta comercial (exportações e importações) teve um saldo negativo de US$ 781 milhões.

Entre janeiro e setembro (até o dia 10), o fluxo cambial do país é positivo em US$ 5,509 bilhões. No ano passado, considerando idêntico período, as entradas de dólares no país superavam as saídas por uma margem de US$ 5,587 bilhões.

Intervenções

O BC também informou que adquiriu um montante de US$ 815 milhões por meio de leilões de compra no mercado de câmbio doméstico. Em todo o mês passado, essas aquisições somaram US$ 3,042 bilhões, ante US$ 1,494 bilhão registrado em julho.

As estatísticas também mostram que a autoridade monetária aumentou a quantia adquirida por meio desses leilões desde a quarta-feira da semana passada, quando a taxa de câmbio passou a oscilar abaixo de R$ 1,73. No último dia 8, foram US$ 70 milhões; no dia 9, outros US$ 381 milhões; e no dia 10, US$ 207 milhões.

Já faz uma semana que o BC tem feito dois leilões de compra por dia, em vez de apenas um, como foi a prática corrente desde maio. A autoridade monetária não trabalha com uma taxa de câmbio declarada. As intervenções nos negócios com a moeda têm somente dois objetivos oficiais: conter alguma eventual volatilidade acima do ordinário; e aumentar as reservas do país, que passaram de US$ 240 bilhões, no fim do ano passado, para mais de US$ 260 bilhões, até este mês.

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