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O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que precisa levantar até 600 bilhões de dólares em novos recursos para emprestar a países que estejam em dificuldade por causa dos efeitos da crise de dívida da zona do euro, disseram fontes da organização nesta quarta-feira.

O FMI estima que precisará de 500 bilhões de euros desse dinheiro para emprestar aos países-membros e que os 100 bilhões de euros restantes serão usados como "colchão de proteção", disseram à Reuters fontes que estavam presentes na discussão do conselho do FMI nesta terça-feira.

O FMI também estima que haverá uma escassez de financiamento global de 1 trilhão de dólares nos próximos dois anos se as condições econômicas piorarem consideravelmente, acrescentaram as fontes.

Atualmente, o FMI tem capacidade de empréstimo de cerca de 380 bilhões de dólares. Fontes do fundo disseram que um compromisso da Europa para injetar 150 bilhões de euros (200 bilhões de dólares) no FMI está incluso na estimativa de 600 bilhões.

Na quarta-feira, autoridades das economias desenvolvidas e em desenvolvimento do G20 se reúnem no México para negociações preliminares sobre aumentar o poder do FMI, com preocupações crescentes de que a crise da zona do euro esteja piorando.

A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, disse na terça-feira que se reuniu com o conselho do fundo para avaliar se o credor global precisa de recursos adicionais para responder com eficácia à crise da zona do euro, e afirmou que a diretoria explorará opções para aumentar o poder do FMI.

O FMI alertou que reduzirá as projeções para o crescimento global em 2012 quando atualizar suas avaliações, em 24 de janeiro. A piora das perspectivas globais gera temor de que mais países precisem do resgate do FMI.

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