O Fundo Monetário Internacional (FMI) preferiu não chamar o iuan de moeda "significativamente desvalorizada", uma ação que reconhece os esforços da China para desfixar sua taxa de câmbio e que evita tensões com um país cada vez mais influente.
O resumo da revisão anual do FMI das políticas econômicas chinesas omitiu a palavra conflituosa, usada pela última vez em junho pelo diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn --algo que irritou Pequim.
Alguns dos 24 membros do conselho executivo da organização acreditam que a moeda chinesa está muito desvalorizada, segundo o FMI. Mas outros afirmaram que já está acontecendo uma redução estrutural no superávit do balanço de pagamentos da China graças a medidas de incentivo ao consumo, e algumas autoridades discordaram que o iuan esteja substancialmente desvalorizado.
"Isso reflete uma suavização na posição do conselho sobre o grau de ajuste necessário no regime cambial chinês", disse Eswar Prasad, membro da Brookings Institution e ex-membro do FMI.
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