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O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, disse estar otimista quanto à perspectiva de médio prazo para a economia da Espanha e que não vê ameaças ao euro. Ele ressaltou que está preocupado com a possibilidade de contágio na crise da dívida de alguns países europeus e com o risco de governos da região esperarem até o último momento antes de desenvolverem uma solução integrada e ampla para a gestão de crises.

Strauss-Kahn também disse que uma política econômica coordenada é necessária para a União Europeia, tendo em vista a moeda comum. Essa posição é contrária à da Alemanha, cujo governo prefere que os países mantenham soberania sobre seus orçamentos.

O diretor do FMI também afirmou que a Europa poderá desenvolver bônus governamentais pan-europeus que ajudariam na prevenção e na gestão de crises, uma vez que exista consenso político em torno dessa ideia.

Sobre os EUA, Strauss-Kahn disse que a economia norte-americana precisa crescer mais em 2011 do que a tendência atual indica e advertiu que a falta de um crescimento mais vigoroso nos EUA poderá ter impacto negativo na economia global. Para ele, o projeto de prorrogar os cortes de impostos adotados durante o governo Bush, que está sendo examinado pelo Congresso norte-americano, ajuda a impulsionar o crescimento. Strauss-Kahn ressalvou que está preocupado com a necessidade "vital" de controle orçamentário.

Sobre a moeda chinesa, ele reiterou que o yuan está substancialmente subvalorizado, mas disse que aqueles que acreditam que sua valorização para níveis determinados pelo mercado resolveria os desequilíbrios globais "estão sonhando". As informações são da Dow Jones.

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