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O Fundo Monetário Internacional (FMI) elogiou nesta segunda-feira as autoridades da China pelo alto ritmo de crescimento econômico do país e afirmou que "as perspectivas chinesas para o futuro seguem favoráveis".

Segundo os cálculos do FMI, o produto interno bruto da China crescerá 10% este ano, após um aumento de 10,2% no ano passado e de 10,1% em 2004.

"Os indicadores dos principais componentes da demanda sugerem que o crescimento da produção pode ter sido muito mais alto do que se calculou oficialmente em 2005", disse, em comunicado, a organização multilateral.

A atividade econômica manteve seu ímpeto no primeiro trimestre de 2006 e houve mais sinais de uma aceleração nos investimentos, acrescentou.

O índice de preços de consumo na China subirá este ano 1,5%, segundo as previsões do FMI, que no ano passado calculou o índice de inflação chinês em 1,8% e em 2004, de 3,9%.

"Apesar do forte crescimento, a inflação se mantém muito baixa", destacou o FMI, para quem o principal componente desse baixo nível de inflação é "uma moderação significativa nos preços dos alimentos".

O panorama da balança comercial segue propício para a China: o FMI calcula que em 2006 o país exportará o valor de US$ 937 bilhões e importará US$ 779 bilhões.

O superávit esperado de US$ 154 bilhões este ano, se compara com o de US$ 134 bilhões em 2005 e o de US$ 59 bilhões no ano anterior.

A diminuição do ritmo de crescimento das importações da China "refletiu em grande parte uma menor demanda de produtos importados e uma preferência pelos produtos internos, a moderação na demanda de investimento para maquinarias e certa redução nos estoques de matérias-primas".

"O diretório executivo elogiou as autoridades por sustentar um alto ritmo de crescimento e assinalou que as perspectivas seguem sendo favoráveis, sempre e quando se atendam os riscos e problemas que o país enfrenta", afirmou o FMI.

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