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O Fundo Monetário Internacional (FMI) terá um papel mais relevante no resgate da Europa em um acerto no qual a União Europeia abre a porta para tentar atrair Brasil e China no financiamento do resgate do bloco.

Pelo novo acordo, os governos europeus vão reforçar o caixa do Fundo Monetário justamente para permitir que a instituição financeira seja usada para financiar o muro que a UE vai criar para evitar uma contaminação da crise da dívida.

A manobra ainda busca atender a um pedido da China e do Brasil de canalizar o resgate da União Europeia pelo FMI, o que permitiria que Brasília e Pequim também possam participar do financiamento.

A própria chanceler alemã, Angela Merkel, reconheceu que a manobra havia sido estabelecida para atrair os países emergentes para ajudar no financiamento do resgate. "Christine Lagarde (chefe do FMI) esteve em nossas reuniões e deixou claro que, se a UE aumentasse seu dinheiro ao FMI, isso abriria a possibilidade para pedir mais recursos de fora", afirmou Merkel, numa referência ao Brasil e à China.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, em reunião há uma semana com a chefe do FMI, Christine Lagarde, indicou que o Brasil estava disposto a ajudar na recuperação da UE. Mas apenas se dois critérios fossem respeitados: o primeiro seria o envolvimento do FMI nesse resgate, inclusive com um maior aporte de dinheiro dos países ricos. O segundo seria o aumento do poder dos Brics.

Lagarde, segundo o Estado apurou, levou essa consideração à reunião com a cúpula da UE. Com a esperança de atrair recursos do Brasil e China, os europeus concordaram em dar mais poder ao FMI. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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