Washington (Das agências) A economia brasileira crescerá apenas 3,3% em 2005, afirmou ontem o Fundo Monetário Internacional (FMI), que reduziu em quatro décimos a previsão de crescimento do PIB que havia calculado em abril. A revisão do índice foi atribuída ao primeiro trimestre, quando "a atividade foi mais fraca que o esperado". Em 2004, a economia cresceu 4,9%. Para 2006, o relatório do FMI calcula um crescimento de 3,5%.
"Os indicadores de atividade recentes revelaram um potencial aumento do crescimento, mas os preços mais altos do petróleo e as possíveis repercussões da incerteza política se somam aos fatores de risco", acrescentou. "Após subir para 6,6% no fim de dezembro de 2004 e ultrapassar 8% em maio, a inflação se acomodou em 6% em agosto", informou o relatório. O FMI calcula que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) ficará em 6,8% este ano e em 4,6%, em 2006.
"O desempenho fiscal continua sendo bom, com um superávit primário que superava as metas até julho", afirmou ainda o relatório do FMI. O órgão sustenta que a manutenção da austeridade fiscal será decisiva para reduzir mais o endividamento público. Para o FMI, o superávit primário arrecadação menos as despesas, exceto o pagamento de juros é fundamental. De acordo com o relatório, este ano o Brasil terá em conta corrente um superávit equivalente a 1,7% do PIB, menos que o 1,9% do ano passado.
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