• Carregando...
Nova técnica de protesto - O estudante turco Selcuk Ozbek, 24 anos, atirou um tênis no diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, durante a conferência do órgão em Istambul, na Turquia. Ozbek, que errou o alvo, foi rapidamente detido por seguranças. O “arremesso de calçados” se transformou em técnica popular de protesto desde que um jornalista iraquiano jogou um par de sapatos no ex-presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, em Bagdá | BulentKilic/AFP
Nova técnica de protesto - O estudante turco Selcuk Ozbek, 24 anos, atirou um tênis no diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, durante a conferência do órgão em Istambul, na Turquia. Ozbek, que errou o alvo, foi rapidamente detido por seguranças. O “arremesso de calçados” se transformou em técnica popular de protesto desde que um jornalista iraquiano jogou um par de sapatos no ex-presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, em Bagdá| Foto: BulentKilic/AFP

Istambul, Turquia - O Fundo Monetário In­­ternacional (FMI) já trabalha com um cenário de crise fiscal em algumas economias ricas e exortou os países a reformarem rapidamente seus sistemas de aposentadoria e saúde. Esse é o tipo de recomendação que o Fundo fazia no passado a países em desenvolvimento, como Brasil e Argentina. O alvo é cortar gastos para evitar a insolvência do setor público.

O FMI coloca em dúvida a capacidade de o setor privado voltar a investir e de consumidores ampliarem seus gastos para sustentar o crescimento. Com isso, é possível que a economia global precise de mais estímulos estatais para não entrar de novo em recessão.

O problema é que muitos países ricos já bateram recordes de endividamento. Mais gastos públicos detonariam uma crise de confiança entre investidores que financiam os governos comprando seus títulos. "Até aqui, a recuperação global se dá pelo forte aumento do gasto público e pela reposição de estoques, que está terminando. Os consumidores vão querer poupar, e as empresas não investirão, pois têm níveis elevados de ociosidade", disse o economista-chefe do FMI, Olivier Blanchard, ao explicar por que o setor público talvez tenha de gastar mais.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]