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Um estudo do Greenpeace revela que o Brasil pode economizar R$ 180 bilhões até 2050 se racionalizar o consumo de energia e elevar o uso de fontes renováveis na matriz elétrica – que, diferentemente da matriz energética, não inclui combustíveis para transporte. Segundo o diretor de campanhas da ONG, Marcelo Furtado, um cenário projetado pelo Ministério de Minas e Energia prevê investimentos de R$ 530 bilhões para uma matriz que terá 57% de fontes renováveis. "O estudo que fizemos prevê R$ 350 bilhões, e 88% de renováveis."

Furtado deu ênfase a projetos de biomassa, painéis fotovoltaicos (energia solar) e usinas eólicas, que juntos podem responder por 50% da matriz elétrica em 2050 – hipótese contestada pelo gerente-executivo de Desenvolvimento Energético da Petrobrás, Mozart Queiroz. Segundo ele, as eólicas são caras demais, em função do alto índice de componentes importados.

Furtado rebateu, defendendo o desenvolvimento de tecnologia nacional e argumentando que fontes "sujas" tendem a ser penalizadas no futuro, com tributos mais altos. Um participante da conferência do Instituto Ethos aproveitou para alfinetar o executivo da Petrobrás – que enumerou os investimentos da companhia em fontes renováveis mas admitiu, em seguida, que eles representam apenas 1% de seu orçamento atual.

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