Freqüentar lojas de materiais de construção virou rotina para o empresário Juliano Ferreira de Lima nas últimas semanas. Ele está reformando uma casa comprada recentemente, depois que sua empresa de automação começou a dar resultados melhores. "Vamos trocar o piso, banheiro e churrasqueira. Há quatro anos eu esperava poder trocar de imóvel", conta.
Clientes como Lima, dispostos a investir a melhoria do salário na ampliação ou reforma do imóvel, andam movimentando as lojas de materiais de construção de Curitiba este ano. As grandes redes falam em faturamento até 14% maior do que o do ano passado. "O comportamento dos compradores não se alterou, o que aumentou foi o número de clientes comprando. A gente vive do consumidor formiguinha, aquele que não compra muito, mas que sempre aproveita as oportunidades de parcelamento e financiamento", conta Hélio Ballarotti Júnior, presidente da rede Balaroti.
Os resultados positivos do setor têm contribuído para o aumento no número de lojas de materiais de construção. Segundo a Associação Nacional dos Comerciantes de Materiais de Construção (Anamaco), o aumento na quantidade de lojas deve ser de 10% em todo o país este ano. No Paraná, a rede Balaroti abriu duas novas lojas este ano e tem planos de inaugurar mais três no ano que vem. A Bigolin, que atualmente tem duas lojas em Curitiba, pretende chegar a dez. "Vamos abrir mais uma em Pinhais este ano e passar a inaugurar uma por ano a partir de 2008", diz Rodrigo Selvino Bigolin, diretor da rede na capital.
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