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As empresas paranaenses fornecedoras de peças e equipamentos às montadoras paralisadas ainda não sentiram queda no ritmo de produção. A situação, no entanto, pode se alterar caso as fábricas não retomem as atividades nos próximos dias. "Grande parte das empresas também vende para montadoras instaladas em outros estados, o que de certa forma anula os efeitos [da greve]. Além disso, existe um nível de estoque que pode ser ajustado. Mas se a greve não acabar entre uma semana e dez dias, certamente a situação deve mudar", analisa o presidente do Sindimetal-PR, Roberto Karam.

Ele teme que o prolongamento da greve acabe recriando os efeitos da crise no setor. "A situação já está difícil, principalmente para quem exporta. Podemos ver os efeitos da crise se repetirem. Em novembro, o mercado sumiu porque o mundo parou, agora podemos ver o mercado sumir novamente por falta de pedidos das montadoras", avalia. Para o presidente do Sindipeças-PR, Benedicto Kubrusly Júnior, a paralisação das montadoras dá início a um "efeito dominó". "A relação é a mesma, o que acontece em um setor acontece com a mesma proporção em outro", diz. (ACN)

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