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Interessados na arte de vender puderam coanhecer ontem, durante o Fórum de Marketing, as oportunidades da comunidade virtual Second Life. Em sua palestra, o seu diretor de marketing no Brasil, Emiliano de Castro, revelou o interesse de uma empresa curitibana em investir em imóveis virtuais. O case de maior sucesso nessa atividade é o de uma professora chinesa que, especula-se, já faturou mais de US$ 1 milhão comprando e vendendo terrenos no Second Life. "É a chance de criar produtos e serviços que você não poderia ter na realidade."

Líder do mercado nacional de livrarias, a Saraiva falou sobre os efeitos de sua parceria com a rede de cafés Starbucks – uma das lojas da rede no Brasil está instalada na sua megastore do Shopping Morumbi, em São Paulo. "O Starbucks chegou à loja ao mesmo tempo em que chegaram concorrentes de peso ao shopping. A rede nos ajudou a ‘combatê-los’ e manter o mesmo espaço de vendas", diz o diretor de marketing Ricardo Daumas. A rede também passou por reestruturação da imagem, que incluiu sutilezas como a diminuição da altura do balcão de pagamento. "Às vezes, esse é o único contato do cliente com um funcionário, que não pode ficar escondido."

A Embraer, terceira multinacional brasileira que mais exporta (atrás de Petrobrás e Vale do Rio Doce), apresentou no evento suas políticas de gerenciamento de imagem. Atendendo à curiosidade da platéia, a diretora de comunicação externa, Rosana Dias, explicou como a empresa lidou com uma possível crise de imagem depois do choque do Embraer Legacy com o Boeing da Gol, em outubro do ano passado. "Seguimos procedimentos internacionais, soltamos um comunicado oficial e nos colocamos à disposição, mesmo que fosse para negar entrevistas", diz. "Vejo muitas empresas enterrando a cabeça como avestruz nessas horas, o que é errado."

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