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O Fórum Econômico Mundial encerrou seu encontro anual neste domingo com a promessa de mais de 2,4 mil participantes de colocar em prática os compromissos assumidos em relação a mudanças climáticas e comércio mundial.

- Estamos no epicentro dos compromissos mundiais. Não seria justo que os compromissos assumidos neste dia ficassem no ar - disse o presidente e diretor executivo da Coca-Cola, Neville Isdell.

O executivo, que faz parte do comitê organizador do Fórum, presidido por Klaus Schwab, concluiu que as iniciativas têm que continuar sendo tomadas para que, na próxima reunião de 2008, seja possível dizer que esses problemas já passaram.

O impacto da mudança climática na economia e na sociedade, a crise do Oriente Médio, as perspectivas da economia global e o êxito da Rodada de Doha, na OMC, foram os assuntos mais discutidos durante o Fórum.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e a presidente da Suíça, Michelle Calmy-Rey, fizeram a abertura dos debates, dos quais também participaram outros chefes de Estado ou de Governo, como o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, os presidentes do Brasil, Luiz Inacio Lula da Silva, do México, Felipe Calderón, além do rei Abdalá da Jordânia.

Calderón e Lula expuseram suas visões sobre a América Latina, com o intuito comum de buscar a unidade do subcontinente, mas com estratégias diferentes.

Enquanto Lula aposta na integração global latino-americana, incluindo infra-estrutura, comércio e política, Calderón acredita que seu país deve ter uma estratégia de relacionamento multidirecional.

- Quando falamos de globalização, houve o reconhecimento implícito de que é necessário aperfeiçoar a comunicação e a educação sobre este fenômeno, para que a maior parte das pessoas do mundo saibam de seus benefícios - disse Michelle Guthrie, presidente do grupo Star de Hong Kong.

Já o presidente da Google, Eric Schmidt, acrescentou que, ao pensar nas mensagens do fórum, teve a sensação de que as discussões são muito otimistas.

Falando sobre questões relacionadas à economia, os participantes focaram em comércio e no que representa para as sociedades a conclusão exitosa e rápida da Rodada de Doha.

As negociações, que estavam suspensas por seis meses em função da falta de acordo, giram em torno de reduções tarifárias, subsídios a produtos agrícolas e industriais.

O diretor-geral da OMC, Pascal Lamy, frisou que nas reuniões de Davos foi dado um "novo impulso" às negociações, que serão realizadas em Genebra, mas também advertiu que o tempo se esgota e que esta poderá ser a única oportunidade para fechar um acordo que vá além da questão comercial.

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