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O Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná teve crescimento de 0,9% em 2012, segundo estimativas do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). Apesar de o índice ter se mantido no mesmo patamar do nacional, o número frustrou previsões anteriores do próprio Ipardes, que esperava um crescimento bem maior: de 3%. O desempenho do estado no segundo semestre do ano passado foi o principal responsável pelo "Pibinho".

O setor industrial foi um dos responsáveis pela desaceleração do PIB paranaense. Até junho do ano passado, o setor havia crescido 8,8%, mas a partir do terceiro trimestre a queda foi vertiginosa, com retração de 4,8%. Dentro da produção fabril, os piores resultados ocorreram nas atividades de veículos automotores (queda de 16,2%), química (retração de 10,1%) e impressão (encolhimento de 4,4%).

"O resultado foi fruto dos efeitos do enfraquecimento do comércio internacional, e da resposta do mercado doméstico aos estímulos de política econômica do governo federal, restrita à desova de estoques de alguns bens de consumo duráveis, como automóveis e eletrodomésticos, sem interferir positivamente nos patamares de produção", analisou Gilmar Mendes Lourenço, diretor-presidente do Ipardes, em nota divulgada pela Agência Nacional de Notícias (AEN), órgão oficial de comunicação do governo do estado.

No primeiro semestre de 2012, o fato negativo foi a quebra na safra de grãos, que teve retração de 19,9%, sobretudo nas lavouras de soja. Apesar disso, nos primeiros seis meses do ano passado, o PIB paranaense vinha com crescimento de 2,6%. O índice foi bem maior que a média nacional, que fechou o primeiro semestre em 0,6%.

Emprego

O contingente ocupado – de pessoas trabalhando – aumentou 2,2% no Paraná no ano passado. A massa de salários reais da indústria também tiveram alta, de 9,5%. Ambos os dados são pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

O Paraná ficou em terceiro lugar no ranking nacional de criação de vagas no setor industrial, respondendo por 18,6% dos empregos líquidos, com carteira assinada. O volume de vendas do comércio varejista do Estado, no conceito ampliado, que abrange veículos, motos e material de construção, cresceu 8,5% no ano passado, o terceiro melhor desempenho entre os estados do Sudeste e Sul,

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