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Cristina Kirchner sugere a europeus calote como o da Argentina em 2001

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, defendeu o uso das reservas do Banco Central do país para pagar os compromissos da dívida e recomendou às nações com problemas financeiros a receita argentina para enfrentar a crise de 2001/02, que incluiu default de mais de US$ 100 bilhões e reestruturação com um corte de mais de 60% do valor principal. Ela também disse que vai buscar uma posição comum com a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, para levar ao G-20.

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Bancos dos EUA facilitam busca por crédito

Os bancos norte-americanos continuaram afrouxando os requisitos para a liberação de crédito no segundo trimestre, mas ainda é difícil obter empréstimos no país em comparação aos padrões históricos, de acordo com uma pesquisa divulgada pelo Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos. "Os bancos domésticos afrouxaram os padrões para empréstimos comerciais e industriais para empresas de todos os tamanhos nos últimos três meses", afirmou o Fed em sua pesquisa, que envolve 55 bancos norte-americanos e 22 filiais de bancos estrangeiros nos EUA.

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BCE comprou 22 bilhões de euros em títulos

O Banco Central Europeu (BCE) comprou a quantia recorde de 22 bilhões de euros (R$ 50,9 bilhões) em títulos da dívida soberana de países da zona do euro. O órgão não especificou os países dos quais adquiriu os bônus, mas a lista incluiria Espanha, Itália, Portugal e Irlanda. O banco decidiu intervir na semana passada no mercado secundário da dívida pública da zona do euro, depois de passar 19 semanas consecutivas sem intervir.

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Em sua maior compra, Google leva Motorola e 17 mil patentes

Na sua jogada mais ambiciosa, o Google anunciou ontem a compra da Motorola Mobility por US$ 12,5 bilhões, em um negócio que vai colocá-lo para competir diretamente com a Apple no mercado de smartphones. Se liberada pelas autoridades, a aquisição, será a maior já feita pelo Google – que, em 2008, comprou o DoubleClick (de publicidade on-line) por US$ 3,2 bilhões e, dois anos antes, o YouTube, por US$ 1,7 bilhão.

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Os principais índices do mercado de ações no mundo fecharam em alta ontem, recebendo suporte de dados que mostraram uma contração menor do que a esperada na economia do Japão durante o segundo trimestre e também por acordos corporativos anunciados nos EUA, sendo o principal deles a aquisição da Motorola Mobility pelo Google por US$ 12,5 bilhões. Mas, hoje, os problemas orçamentários da Europa voltam ao foco do mercado – o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, discutirão a crise no continente durante uma reunião em Paris.

No fim de semana, o ministro de Economia e Finanças da Itália, Giulio Tremonti, defendeu uma consolidação fiscal mais rigorosa na Europa e a possibilidade de emissões de eurobonds (títulos da dívida europeia, em vez de títulos de países específicos) para dividir o ônus dos pacotes de resgate por toda a zona do euro. "Na verdade todos sabemos que há apenas duas escolhas. Ou a Alemanha decide ser a credora de última instância para toda a zona do euro, concordando em emitir os bonds, ou ela opta por não se sacrificar no altar da união política e despeja todo o problema nas costas dos estados soberanos", diz Simon Denham, executivo-chefe da Capital Spreads.

Agenda

No entanto, pelo menos oficialmente, a questão dos eurobonds não está na pauta do encontro em Paris. Segundo o porta-voz de Angela Merkel, Steffen Seibert, os dois líderes não vão conversar sobre eurobonds. A chanceler alemã e o presidente francês vão discutir como fortalecer a cooperação entre as políticas econômicas na zona do euro, incluindo a criação de um Conselho de Estabilidade Europeu. As informações vão além da agenda oficial da reunião, que menciona apenas acordos para a Linha de Estabilidade Finan­ceira Europeia (EFSF, na sigla em inglês).

Ontem, o jornal alemão Die Welt afirmou, citando fontes do governo, que membros do governo da Alemanha estão prontos para aceitar transferências de pagamentos para outros países da União Europeia e até mesmo os eurobonds. No entanto, a introdução dos títulos europeus não teria aprovação da maioria dos parlamentares da Alemanha, afirmou Norbert Barthle, porta-voz para orçamento do Parlamento alemão e membro da União Democrata Cristã, o mesmo partido de Angela Merkel. Segundo Barthle, criar eurobonds significará institucionalizar uma comunidade de obrigações de dívida na zona do euro. "Nós não queremos isso", afirmou.

O diretor da Futura Corretora, André Ferreira, diz que a volatilidade nas bolsas deve continuar forte. "Os mercados caíram demais com a notícia do rebaixamento dos EUA, agora houve um ajuste. Mas a Europa continua sendo uma grande preocupação", considera. Ele e Raffi Dokuzian, superintendente da Banif Corretora, acreditam que, caso não haja o anúncio de novas medidas para lidar com o endividamento da Europa hoje, após a reunião de Sarkozy e Merkel, os mercados podem voltar a cair em todo o mundo. "Tem de sair alguma coisa, porque os dois [França e Alemanha] são os países com mais influência na União Europeia", diz Dokuzian.

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