A relutância alemã sobre o quão rápido centralizar a supervisão bancária na Europa criou neste sábado (15), tensões com a França, que pediu a implementação imediata de um plano concebido para combater a crise financeira e ajudar a sustentar a moeda única.
A reforma, que precisa ser aprovada pelos 27 Estados membros da União Europeia, visa quebrar o vínculo entre bancos em dificuldades e governos endividados, uma interdependência que exacerbou a crise de dívida da região.
Ao capacitar o BCE para policiar todos os bancos da zona do euro, a proposta da Comissão Europeia espera quebrar este círculo vicioso, preparando o terreno para uma cooperação fiscal mais profunda em toda a Europa para apoiar o euro.
Neste sábado, os ministros das Finanças da UE se reúnem em Chipre para discutir a proposta, mas uma divisão surgiu depois que especialistas enviados na reunião de sexta-feira descreveram como a união bancária poderia funcionar.
Alemanha, que faz questão de manter a supervisão primária de suas economias regionais e bancos cooperativos, havia questionado se o BCE deveria ter a autoridade para supervisionar todos os 6.000 bancos da zona do euro, argumentando que isso iria sobrecarregar o banco.
Representantes em Berlim dizem que seria melhor avançar mais lentamente com as reformas para garantir que um sistema à prova d'água é colocado no lugar.
Em contraste com a Alemanha, França, onde o crescimento econômico está paralisado desde o ano passado e onde os bancos têm investimentos em países em dificuldades, como Grécia, pediu uma ação rápida.
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