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Os abates no Frigorífico Frigojara, de Tapejara (região Noroeste), foram suspensos nesta semana e os 140 funcionários da empresa estão em férias coletivas de 15 dias. A direção da empresa diz que a queda nas vendas provocou a paralisação temporária, já os funcionários estão apreensivos porque a interrupção nos abates ocorreu de uma hora para outra.

Nesta terça-feira (10) cerca de 70 funcionários se concentraram na porta principal do Frigojara para manifestar a preocupação com a situação. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação de Cianorte e Região, Cirso da Silva, disse que a empresa propôs dispensar os funcionários por prazo indeterminado e sem o pagamento de salários, mas não houve acordo. Somente no fim de semana passado os empregados receberam o comunicado de férias.

Apenas os funcionários da parte administrativa estiveram nesta segunda-feira no escritório. Um deles, Olívio Ramiro Meneger, não revelou o cargo, mas afirmou que a empresa promete retomar as atividades normais em 15 dias. São em média de 350 animais abatidos ao dia. Apenas na sexta-feira passada, último dia de abates, foram 480 cabeças. Há 18 anos no mercado, o Frigojara distribui os produtos para cidades do Paraná, Santa Catarina e São Paulo.

O presidente do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados do Paraná, Péricles Salazar, está confiante na retomada das atividades pelo Frigojara até o fim de março. Ele adiantou que os frigoríficos do Paraná estão enfrentando dificuldades com a falta de matéria-prima. "Quando não tem bovinos para completar a escala de abates, uma das opções para a empresa é suspender as atividades". Conforme Salazar, o problema é provocado pela redução no plantel brasileiro. "É um momento delicado, porém estamos confiantes em melhora".

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