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Cerca de 3,5 mil funcionários da fábrica da Bosch na Cidade Industrial de Curitiba (CIC) interromperam as atividades da unidade por cinco horas ontem. De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC), a empresa teria ignorado as reivindicações da categoria, que tem data-base para em 1.º de dezembro. A unidade da Bosch, que produz bicos e bombas injetoras para motores a diesel, é a maior do setor metalúrgico do Paraná, com mais de 5 mil funcionários, e a sétima maior exportadora do estado.

O protesto reuniu 3,5 mil trabalhadores. Eles deram prazo de 48 horas para que a Bosch apresente uma proposta. Caso contrário, haverá nova paralisação a partir de amanhã, desta vez por tempo indeterminado. A Bosch informou que "está sempre disposta a conversar com o sindicato e dará continuidade às negociações para conseguir um acordo".

Os metalúrgicos pedem o repasse da inflação medida pelo INPC (que foi de 2,71% nos últimos 12 meses até outubro), mais aumento real de 5% – além de aumento de 20% no piso salarial e transparência no plano de cargos e salários. A Bosch teria oferecido somente o repasse da inflação, segundo o SMC.

O presidente do sindicato, Sérgio Butka, diz que a empresa também teria interesse em retomar a jornada de trabalho aos sábados, extinta há mais de dez anos – desde então, os turnos são mais longos de segunda a sexta. A Bosch informa que a proposta tem por objetivo a "manutenção de empregos em 2007".

As empresas Möller, de Colombo, Haas do Brasil, da CIC, e Dana, de Campo Largo, já fecharam acordo com os funcionários. Já na Aspro e na Gans, de Campo Largo, empregados interromperam as atividades durante uma hora e meia na segunda-feira. Os trabalhadores da Resipeças, também de Campo Largo, fizeram greve de um dia.

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