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Os funcionários da Companhia Paranaense de Energia (Copel) em Curitiba, Londrina (Norte) e Foz do Iguaçu (Oeste) iniciaram às 6 horas desta quarta-feira (16) uma paralisação de 24 horas. Estes funcionários dirigem veículos a trabalho e protestam contra a mudança no critério de pagamento pela dupla função. Os trabalhos devem ser normalizados na quinta-feira (17). Apenas em Londrina o movimento terminou ainda pela manhã por falta de adesão.

Segundo o coordenador do Sindicato dos Eletricitários de Curitiba (Sindinel), Alexandre Martins, que organiza o movimento, um acordo firmado há 25 anos permitia que estes funcionários recebessem, além dos vencimentos normais, a metade do salário de um motorista. Segundo Martins, em abril a Copel passou a pagar os funcionários somente quando eles efetivamente estão dirigindo. "Isso fez diminuir os salários em uma ordem de 50%", afirma. A categoria mais atingida é a dos eletricistas. "Eles são os que ficam mais apertados porque conduzem por muito tempo os veículos", explica Martins.

O coordenador afirma que a Copel se nega a voltar atrás. "A empresa sempre tem se manifestado no sentido de que manterá a decisão", diz. A empresa, por sua vez, informou por meio da assessoria de imprensa que "mantém-se aberta ao diálogo, que nunca se negou a negociar e jamais declarou por encerradas as conversações com os sindicatos".

Atendimento

O coordenador do Sindinel afirmou que o atendimento deverá ser feito normalmente neste período de paralisação. "Todo o serviço está garantido. A mobilização é pacífica com o intuito de buscar uma solução", diz. Segundo informações da Copel, não foram constatados prejuízos ao atendimento. Nem o sindicato nem a Copel tem ainda um balanço de quantos funcionários aderiram ao movimento.

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