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Os funcionários da Companhia Paranaense de Energia (Copel) de Curitiba e Foz do Iguaçu, no Oeste do estado, voltaram ao trabalho na manhã desta quinta-feira (17) após 24 horas de paralisação. Estes funcionários dirigem veículos a trabalho e protestam contra a mudança no critério de pagamento pela dupla função. Em Londrina, o movimento terminou ainda na quarta-feira (16) pela manhã. A categoria mais atingida é dos eletricistas.

O coordenador do Sindicato dos Eletricitários de Curitiba (Sindinel), Alexandre Martins, que organiza o movimento, considera que a manifestação teve um saldo positivo. "Os funcionários não faziam uma movimentação há 18 anos. A empresa agendou uma reunião para o próximo dia 24 e confirmaremos a presença de todos os sindicatos para discutir essa questão. Enquanto nada se resolve, permanecemos em estado de greve", diz.

Segundo o Sindinel, um acordo firmado há 25 anos permitia que estes funcionários recebessem, além dos vencimentos normais, a metade do salário de um motorista. Segundo Martins, em abril a Copel passou a pagar os funcionários somente quando eles efetivamente estão dirigindo, fazendo com que os salários diminuíssem em 50%.

Martins não soube informar um balanço, mas afirmou que a adesão foi maciça em Curitiba, Foz do Iguaçu e Londrina. A Copel, porém, afirma por meio de sua assessoria de imprensa que a participação dos funcionários foi baixa, mas também não informou um balcanço da paralisação. Não foram registrados prejuízos ao atendimento.

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