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Os funcionários do Sistema Eletrobras, responsável por maior parte da geração de energia do país, entraram em greve nesta segunda-feira (1º) por 48 horas, para reivindicar aumento salarial pelo dissídio coletivo.

De acordo com o diretor da Associação dos empregados da Eletrobras Eduardo de Almeida, a adesão à greve foi total, mantendo-se apenas os serviços essenciais.

A categoria, formada por cerca de 27,9 mil trabalhadores, quer aumento de 11,12% referente à reposição da inflação e ao aumento do consumo de energia elétrica nos últimos três anos, segundo Almeida.

Querem também a manutenção dos atuais benefícios e o fim dos contratados sem concurso para cargos de confiança, que são mantidos com altos salários. "A Eletrobras tem hoje 32 apadrinhados que custam de R$ 600 mil a R$ 800 mil por ano, enquanto um funcionário da Eletrobras custa entre R$ 100 mil e R$ 130 mil do ano", afirmou.

Ele disse que geralmente esses executivos que ocupam cargos de confiança saíam da companhia quando os seus superiores se afastavam, mas, nos últimos anos, eles têm permanecido, aumentando os gastos da estatal, que promove no momento um programa de demissão voluntária para reduzir custos.

De acordo com a assessoria de Furnas, segunda maior geradora do país, apenas as áreas essenciais estão funcionando, mas não há qualquer risco para o sistema elétrico.

O Sistema Eletrobras ofereceu a reposição da inflação na semana passada (6,49%), após uma paralisação de 24 horas da categoria no dia 7 de junho. A próxima reunião com os empregados está marcada para a próxima quinta-feira.

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