Os funcionários da Sata, empresa que atua na prestação de serviços em aeronaves, iniciaram greve de 24 horas nesta quarta-feira, à tarde. Segundo representantes do Sindicato Nacional dos Aeroviários, trabalhadores do Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio, do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, já não estão mais realizando o serviço de limpeza e movimentação de bagagens em aviões da Varig e também de outras companhias aéreas internacionais como LanChile e Aerolineas Argentinas que são atendidas pela empresa.

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A Sata pertence à FRBPar, braço de investimentos da Fundação Ruben Berta, que é a dona da antiga Varig. A empresa presta os serviços de limpeza e movimentação de bagagens a diversas companhias nos principais aeroportos do país e tem cerca de 6 mil funcionários ao todo. Somente no Rio, são 2 mil trabalhadores da empresa.

Os trabalhadores reclamam de salários atrasados. Segundo a Varig, a responsabilidade dos pagamentos é da própria Sata.

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A presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários, Selma Balbino, disse que a empresa pagou um mês de salário parcelado em três vezes mas continua em atraso com o pagamento de um mês, além dos vales transporte e refeição e das cestas básicas.

Segundo Selma, em negociações com a nova Varig, os sindicatos conseguiram que a antecipação de faturas de agosto pela prestação de serviços nas aeronaves da companhia a serem pagas à Sata. Pelas contas da sindicalista, seriam antecipados à empresa R$ 2,2 milhões.O advogado da Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac) Alvaro Quintão, disse na terça-feira que a juíza Maria Teresa Costa Prata da 63ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Rio decidiu dar um prazo de dez dias para que a direção da Varig divulgue a lista oficial de funcionários demitidos da companhi

Muitos dos funcionários vêm trabalhando sem saber se entraram na lista de dispensados da empresa, já que nem todos receberam cartas de demissão.

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