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Brasília – Numa tentativa de acalmar os mercados, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, concedeu entrevista coletiva ontem para reafirmar os "fundamentos sólidos da economia brasileira’’, que, na sua visão, protegem o país de crises externas.

"Estamos tranqüilos porque o país está habilitado a enfrentar essas turbulências sem maiores conseqüências’’, disse o ministro, que evitou usar a palavra "crise’’ para se referir às quedas nas bolsas ontem e à alta do dólar. "Ainda é cedo para falar em crise’’, disse.

Guiado por um texto preparado previamente, Mantega listou aqueles que, na sua visão, são os quatro fatores que protegem a economia brasileira de choques externos. O primeiro a ser citado foi o câmbio flutuante, mecanismo que, segundo o ministro, permite que eventuais quedas no fluxo de capital para o país sejam absorvidas por meio de variações na taxa de câmbio, sem necessidade de medidas drásticas.

Mantega citou o saldo recorde das reservas em moeda estrangeira do país e os resultados positivos das contas externas como fatores que reduzem a vulnerabilidade. Por último, mencionou "fundamentos sólidos’’, que incluem a estabilidade da inflação e a situação fiscal do governo.

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