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O consórcio CTPEE, formado por Furnas e Eletrosul (subsdiários da Eletrobras), Neoenergia e Odebrecht, arrematou em leilão ontem a usina hidrelétrica de Teles Pires, no Mato Grosso. O lance das companhias foi de R$ 58,35 por megawatt/hora, representando deságio de 33% em relação ao preço-teto, de R$ 87. A usina, que fica na divisa entre Paranaíta (MT) e Jacareacanga (PA), tem potência instalada de 1.820 megawatts.

O valor previsto para o empreendimento é de mais de R$ 3 bilhões, segundo Furnas. A usina foi arrematada no 11.º Leilão de Energia da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) – para fornecimento em cinco anos –, o último da era Lula. As participações das empresas dentro da usina serão divididas desta forma: Neoener­gia, com 50,1% do consórcio, Furnas e Eletrosul com 24,5% cada, e a Odebrecht entrará com 0,9%.

As outras duas usinas disponíveis no leilão, Estreito Parnaíba (56 MW) e Cachoeira (63 MW), não tiveram propostas. A hidrelétrica de Santo Antônio do Jari, no Amapá, vendeu 104 megawatts/hora de energia no leilão.

Copel

Em nota, a Copel, que participou do leilão em um consórcio integrado também pela Triunfo e pela Alupar, declarou que "continuará buscando participar das novas obras de expansão do sistema elétrico brasileiro, tanto na área de geração quanto na de transmissão de energia, oferecendo sua contribuição para que as tarifas de eletricidade pagas pelos consumidores brasileiros sejam as mais módicas possíveis". A nota dizia que a participação da Copel tinha sido importante para que a proposta vencedora, considerada "imbatível" pela estatal paranaense, oferecesse o megawatt/hora por um preço mais baixo.

No mesmo documento, a empresa agradeceu ao governador Orlando Pessuti e aos deputados que aprovaram a proposta que permitiu à Copel integrar consórcios como minoritária, como no caso do leilão de Teles Pires. Segundo a companhia, a Lei Estadual 16.665/2010 faz com que a empresa possa agregar maior competitividade às parcerias de que fizer parte.

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