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O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, voltou a afirmar nesta quarta-feira que não há possibilidade de haver corte no fornecimento de gás natural da Bolívia para o Brasil. Ele alegou que, além de o presidente boliviano Evo Morales, operacionalmente a interrupção do fornecimento é inviável para a Bolívia.

- Não há nenhuma possibilidade de apagão de gás nesse país. É pura especulação - afirmou Gabrielli.

Segundo Gabrielli, a produção de condensado (gás em estado líquido) e petróleo na Bolívia é associada à extração de gás natural. Ou seja, se parar a produção de gás, não há como se extrair o condensado ou o petróleo.

Ele acrescentou que o condensado e o petróleo é utilizado para a produção de todos os combustíveis na Bolívia, da gasolina e diesel ao GLP (gás de botijão).

- Se parar de produzir gás pára a Bolívia. A não ser que eles importem petróleo por avião - afirmou Gabrielli.

A produção de condensado e petróleo na Bolívia é de 51 mil barris por dia e a Petrobras é responsável por 40% desse volume. Já a extração de gás está em 35 milhões de barris por dia e a Petrobras é responsável por 57% desse volume.

Toda a produção é vendida à estatal Boliviana, YPFB, que é responsável pela comercialização. Portanto, os contratos de importação do Brasil são feito com a YPFB. Desses 35 milhões, cerca de 25 milhões de barris diários estão sendo exportados para o Brasil, 4 milhões consumidos pela Bolívia e 6 milhões para a Argentina.

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