Rio de Janeiro A diretora de Gás e Energia da Petrobras, Graça Foster, confirmou ontem que a estatal vai promover um aumento real entre 15% e 25% sobre o preço do gás natural de produção nacional. O aumento, segundo ela, será diluído entre os setores. A diretora também afirmou que a Petrobras vai negociar com cada uma das distribuidoras o aumento do preço.
Segundo ela, mais do que uma medida para desestimular o consumo, o aumento é necessário para garantir os investimentos da Petrobras para aumentar suas reservas de gás. "O custo de produção do gás é crescente, é preciso que haja racionalidade. O gás não pode ficar descolado das variações de outros combustíveis, disse.
Na quarta-feira, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, admitiu que, com a renegociação dos contratos com as distribuidoras, o preço também será renegociado. Ele evitou falar, no entanto, se haverá aumento e qual o porcentual.
Gabrielli disse ainda que as distribuidoras sabiam que a quantidade de gás fornecida poderia ser reduzida se houvesse necessidade de enviar um maior volume às termelétricas.
"A Petrobras não foi leniente. Na medida em que havia disponibilidade de gás ela entregou, mas todas as distribuidoras estavam conscientes de que, se houvesse necessidade, o gás seria reduzido, declarou.
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