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O preço da gasolina vendida em Curitiba é o mais alto em pelo menos 11 anos. O custo médio nas bombas ao longo do mês de novembro, de R$ 2,84 por litro, ficou bem acima do recorde anterior, de R$ 2,73, registrado em maio do ano passado. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que divulga as médias mensais desde julho de 2001.

Contrariando as expectativas de que os preços pudessem cair um pouco após o forte reajuste ocorrido às vésperas do feriado de Finados, o custo para abastecer praticamente não mudou desde então. Na semana passada, o litro da gasolina estava sendo vendido por uma média de R$ 2,853 em Curitiba, praticamente o mesmo valor verificado nas duas semanas anteriores – entre 11 e 17 de novembro, o preço médio era de R$ 2,848 por litro, passando a R$ 2,856 entre os dias 18 e 24.

Segundo a ANP, na semana passada os preços na cidade variaram entre R$ 2,699 (em um posto na Rua Alberto Foloni, no bairro Ahú) e R$ 2,949 (na Rua Itupava, no Hugo Lange). A cotação mais comum na cidade é de R$ 2,899 por litro – dos 95 postos pesquisados pela ANP, 37 cobravam esse valor.

Lucro gordo

O preço que as distribuidoras cobram dos postos subiu pela quarta semana seguida, chegando a R$ 2,331. Ainda assim, os estabelecimentos têm trabalhado com uma margem de lucro bastante confortável, de aproximadamente 52 centavos por litro, ou 18,3%. Ligeiramente inferior à das duas semanas anteriores, quando esteve acima de 19%, essa margem continua sendo a mais alta dentre as 27 capitais do país – na média de todas elas, o lucro do setor é de 13,8%. No fim de outubro, antes da disparada dos preços, o lucro dos postos curitibanos, então abaixo de 9%, era o segundo mais baixo dessa lista.

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