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Brasília – Eleita como prioridade para garantir o crescimento da economia, a despesa com os investimentos em obras consideradas prioritárias caiu em setembro. O governo gastou apenas R$ 336,3 milhões com o Programa Piloto de Investimentos (PPI) no mês passado, uma queda de 51,8% em relação ao mês anterior.

O PPI é formado por obras de infra-estrutura consideradas prioritárias para garantir o crescimento da economia. Neste ano, estão previstos R$ 11,3 bilhões de investimentos nesse programa. No entanto, até setembro, foram gastos apenas R$ 2,6 bilhões. Entre janeiro e setembro de 2006, esse gasto foi de R$ 1,7 bilhão para um PPI de menos de R$ 4 bilhões.

No PPI, o governo pode abater do superávit primário (receitas menos despesas, excluindo gastos com juros) os investimentos feitos em obras de infra-estrutura consideradas prioritárias até o limite de 0,45% do PIB (Produto Interno Bruto), o que daria os R$ 11,3 bilhões. A meta de superávit é de 3,8% do PIB.

O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, evitou discutir sobre o porque da queda nos investimentos em setembro na comparação com agosto. Ele se limitou a dizer que a maior execução em agosto se deveu a fatores específicos do mês e evitou a associação entre o maior volume de gastos do mês com o fato de o governo ter feito, em agosto, o segundo balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Segundo ele, é clara a tendência de crescimento dos investimentos públicos. Ele referendou o raciocínio apresentando os dados que mostram uma expansão de 28% dos investimentos de janeiro a setembro de 2007, na comparação com igual período de 2006.

"Há uma tendência clara de crescimento dos investimentos e o dado de setembro não muda a tendência", afirmou o secretário. "O dado acumulado até setembro mostra um bom crescimento", acrescentou, destacando ainda que os investimentos estão crescendo mais que os gastos de custeio, o que é positivo. Augustin afirmou que o governo busca sempre ter um perfil de despesa mais eficiente, com mais investimentos.

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