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Para o publicitário Vinícius França, inserção de conteúdo adicional ao impresso é uma das vantagens da versão para iPad | Antônio Costa / Gazeta do Povo
Para o publicitário Vinícius França, inserção de conteúdo adicional ao impresso é uma das vantagens da versão para iPad| Foto: Antônio Costa / Gazeta do Povo

515 leitores baixaram o aplicativo

Mesmo antes do lançamento oficial, as edições da Gazeta do Povo, disponíveis para download grátis na App Store, loja virtual da Apple (criadora do iPad), já foram vistas por pelo menos 515 pessoas. O publicitário Vinícius Mateus França, de 23 anos, é uma delas.

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Livro sobre a Gazeta será lançado hoje

Junto com a versão do jornal para iPad, a Gazeta do Povo lança hoje o livro-reportagem Todo dia nunca é igual, sobre os 90 anos do veículo, comemorados em 2009. Hoje e amanhã, a obra está disponível para download grátis no iPad.

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Na semana de lançamento da Gazeta do Povo no iPad, a empresa de consultoria em tecnologia da informação IDC anunciou estudo revelando que os brasileiros compraram 100 mil tablets em 2010. Divulgado ontem, o número, que inclui tanto as vendas no mercado interno como os aparelhos trazidos do exterior, chama a atenção do mercado publicitário. Para este ano, a perspectiva é de que 300 mil aparelhos sejam vendidos.

De acordo com o estudo, por enquanto os aficionados por tecnologia são os principais compradores. Mas outros tipos de consumidores poderiam aumentar os números se não fosse a presença de barreiras ao comércio do produto, como a falta de familiaridade dos clientes com o aparelho e uma parcela de potenciais consumidores que aguardam o lançamento de novos modelos.

O governo federal tem anunciado intenções de reduzir a tributação sobre os aparelhos. Para o coordenador de pesquisas da IDC, Luciano Crippa, isso não muda a estimativa de 300 mil para este ano. "É preciso considerar a capacidade e o tempo de produção dos dispositivos. Os efeitos dessas intenções [do governo] só devem ter influência em 2012."

Embora não haja informações sobre quantidade e tipos de usuários de tablets no Paraná, o gerente de plataformas digitais dos jornais do GRPCom, Guilherme Vieira, afirma que o público dos dispositivos é altamente qualificado. "O preço não é baixo, então é preciso ter uma certa renda para comprar. Não temos um retrato fiel, mas o público é de classes A e B", diz.

Hoje, em qualquer um dos 100 mil tablets já é possível baixar a versão da Gazeta do Povo para o dispositivo (veja quadro). Para Vieira, a versão, desenvolvida por mais de 20 profissionais, enriquecerá a experiência não só em jornalismo, como também em publicidade.

"É possível, por exemplo, o anúncio de uma construtora ter um vídeo em 360 graus do apartamento, as fotos do prédio, o mapa da vizinhança. Mas mesmo um anuncio estático tem uma qualidade excepcional em impacto, porque a imagem é em alta resolução", diz Guilherme. Segundo ele, o preço dos espaços publicitários varia de R$ 1,2 mil (meia página em dia de semana) a R$ 17 mil (inserção na capa mais uma página inteira no domingo).

Segundo a diretora-executiva da Associação Brasileira de Publicidade, Marion Hauergreen, o número de consumidores de tablets vai mexer com o mercado. "São bancos, petroleiras e empresas de telecomunicação muito interessadas em anunciar. Grande parte estava esperando para conferir melhor a adesão da população ao tablet", diz.

Para Marion, a inserção dos jornais nos dispositivos é necessária. "O jornal no tablet deixou de ser uma tendência e é cada vez mais uma necessidade do mercado publicitário", afirma ela, que rechaça a ideia do fim do papel. "A televisão não acabou com o rádio, nem o computador com os livros. Esse novo aparelho também não vai acabar com o jornal impresso", opina.

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