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Amos Genish assumirá assim que aaquisição for concluída. | Yasuyoshi Chiba/Arquivo/Gazeta do Povo
Amos Genish assumirá assim que aaquisição for concluída.| Foto: Yasuyoshi Chiba/Arquivo/Gazeta do Povo

O fundador da GVT, Amos Genish, será o novo presidente da Telefônica no Brasil, assumindo o lugar do executivo Antônio Carlos Valente, que estava à frente da operadora desde 2007. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (25) logo depois que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) autorizou a compra da operadora de televisão por assinatura, telefonia fixa e banda larga GVT pela Telefônica.

No comunicado enviado ao mercado, a Telefônica diz que vai propor o nome de Genish ao conselho de administração e espera que ele assuma o cargo assim que a aquisição for concluída – o que deve acontecer ainda no primeiro semestre.

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Valente assumirá a presidência do conselho de administração e, o presidente da Vivo, Paulo Cesar Teixeira, deixará o grupo. Segundo fontes do mercado, desde o início do ano, a Telefônica vem fazendo uma série de ajustes internos, com plano de demissão incentivada e corte de executivos, com o objetivo de preparar a companhia para a integração com a GVT.

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Depois que a aquisição foi anunciada, em setembro do ano passado, Genish chegou a ser sondado para ocupar o lugar de Zeinal Bava na presidência da Oi. O próprio Valente veio a público, dias depois, para dizer que desejava que o fundador da GVT permanecesse na gestão da nova companhia.

Restrições

Os espanhóis da Telefônica ofereceram o equivalente a R$ 26 bilhões para ficar com a subsidiária brasileira da francesa Vivendi. Nesta quarta, o tribunal de defesa da concorrência impôs uma série de restrições para autorizar o negócio. Entre elas, a obrigatoriedade de a Vivendi diminuir a um mínimo sua participação acionária na Telefônica Brasil S/A. Os termos da redução serão acertados em confidencialidade. Isso pode levar o preço em dinheiro vivo da GVT a ficar mais alto para a dona da Vivo.

O acordo de compra reportado em agosto pela espanhola previa que o pagamento dos 7,45 bilhões de euros seria realizado de duas maneiras: dinheiro e ações. A Telefónica pagaria 4,66 bilhões de euros em dinheiro e os 2,79 bilhões de euros em ações.

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