O Paraná iniciou 2011 com uma forte aceleração na geração de empregos, superando anos de resultados positivos como 2010 e 2008. De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), nos dois primeiros meses de 2011 o estado teve saldo positivo de 34.755 empregos formais, o melhor resultado desde o início da série em 1992. O número desconsidera os ajustes e declarações entregues fora de prazo. O resultado também representa um crescimento de 1,45% em relação ao primeiro bimestre de 2010. Os dados têm como base o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados nesta terça-feira (22).

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O nível de crescimento ainda é maior ao considerar os ajustes. Com isso, em dois meses o estado manteve um saldo de criação de 35.375 empregos, uma alta de 1,48%. Neste período a Região Metropolitana de Curitiba (RMC) foi responsável pela criação de 36,98% das vagas e registrou crescimento de 1,33%. Já o Interior respondeu por 63,02% das vagas e teve alta de 1,60% no nível de emprego.

Neste período, apenas o setor de Agropecuária apresentou queda, com decréscimo de 0,97% e diminuição de 1.031 vagas. Por outro lado, a Indústria de transformação apresentou um crescimento de 6,50%, com a criação de 40.119 vagas. Outros destaques ficam para a indústria de Construção Civil, com alta de 4,12% e 5.261 empregos, e o setor de Serviços, que cresceu 1,88% e gerou 15.504 postos de trabalho.

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Fevereiro

Considerando apenas os resultados do mês de fevereiro, o desempenho paranaense, de alta de 0,83%, é superior ao nacional (0,78%) e representa um saldo de 19.801 empregos formais. O nível de emprego no Interior cresceu 0,91% e na RMC, 0,71%. Com esse resultado, o número estimado de trabalhadores com a carteira assinada no estado é de 2,378 milhões, considerando os ajustes.

Os setores que obtiveram destaque neste período foram o de Serviços (1,19% e 9.873 vagas), Indústria de Transformação (0,89% e 5.992 empregos), Comércio (0,43% e 2.407 postos de trabalho) e Construção Civil (1,10% e 1.451 empregos). Dois setores registraram quedas: Agropecuária, que caiu 0,81% e teve saldo negativo de 858 empregos, e Indústria mecânica, com queda de 0,30% e fechamento de 136 vagas.

Em relação aos estados da região Sul, o Paraná teve o pior desempenho, tanto na comparação com o mês de fevereiro como no bimestre. Nos dois casos, Santa Catarina teve o melhor desempenho, seguido pelo Rio Grande do Sul.