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A criação de empregos com carteira assinada recuou pela segunda vez consecutiva no país, refletindo os efeitos da desaceleração da economia, sobretudo no primeiro semestre deste ano. Em setembro, houve uma geração líquida (admissões menos demissões) de 150.334 postos. Foi o pior desempenho para o período dos últimos 11 anos. Na comparação com setembro de 2011,que teve um saldo de 209.078, a queda no volume de contratações foi de 28%.

No acumulado do ano, o mercado formal de trabalho abriu 1,574 milhão de vagas – resultado inferior ao registrado entre janeiro e setembro de 2011, quando o saldo era de 2,079 milhão de empregos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e De­sempregados (Caged) e foram divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho.

Segundo o diretor do departamento de Emprego e Salário do Ministério, Rodolfo Torelly, o resultado do emprego formal em setembro é reflexo do baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e da piora nas expectativas dos indicadores econômicos. Para ele, os dados são positivos, se comparados aos registrados em outros países, em crise.

Paraná

Entre os estados do Sul do país, o Paraná foi o que mais criou empregos com carteira assinada em setembro: 9.559 vagas, crescimento de 0,37% em relação ao estoque de assalariados do mês anterior.

Os setores com maior participação na criação de empregos no Estado em setembro foram o comércio, com 3.610 novas vagas; serviços, com 2.733; e indústria de transformação, com 2.605 postos de trabalho. Curitiba foi a cidade que mais criou vagas (2616 contratações), seguida de Ponta Grossa (356), Foz do Iguaçu (348), Toledo (342), Cascavel (341) e Paranaguá (331).

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