A presidente do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann usou as redes sociais para atacar o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto e a sua defesa de mais autonomia para o Banco Central (BC). Ao comentar uma entrevista concedida por Campos Neto à Folha de S.Paulo, Gleisi apontou que a política monetária adotada “segue ameaçando o país”. “Querem submeter o Brasil a uma ditadura monetária”, disse a deputada em publicação no “X” (antigo Twitter).
Em sua entrevista para a Folha, Campos Neto, que preside o BC desde 2019, falou sobre a possibilidade de aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que amplia a autonomia da instituição. Com esta PEC, o BC pode passar a ter autonomia financeira e orçamentária, além da autonomia operacional, que foi aprovada em fevereiro de 2021.
Gleisi criticou a condução de Campos Neto, dizendo que “os juros exorbitantes do BC derrubaram os investimentos e estagnaram o crescimento no segundo semestre”. “Segue defendendo taxa de juros acima da realidade, contenção do crédito e ainda aponta os salários melhores como “risco”. Querem submeter o Brasil a uma ditadura monetária”, disse ainda a deputada. Apesar da afirmação da petista, durante a gestão de Campos Neto, a taxa básica de juros do país, a Selic, chegou ao menor patamar da história.
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