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A General Motors (GM) demitiu cerca de 150 metalúrgicos na fábrica de São Caetano do Sul (SP), informou nesta terça-feira (12) o Sindicato dos Metalúrgicos da cidade. De acordo com a entidade, o motivo dos cortes seria a queda nas vendas de veículos novos, que acumulam recuo de 19,2% nos quatro primeiros meses de 2015. A GM não confirmou números e afirmou que os ajustes no quadro de empregados da unidade fazem parte da “rotatividade de pessoal natural da empresa”.

Trabalhadores protestaram nesta terça contra a decisão da montadora. Segundo o sindicato, os metalúrgicos e a direção da fábrica vão se reunir nesta quarta-feira (13) para negociar “medidas alternativas para ajuste de produção sem necessidades de cortes”. O resultado do encontro será avaliado pelos trabalhadores durante assembleia no dia seguinte e, caso não aprovem, a categoria poderá deflagrar greve.

O sindicato afirma que, no complexo industrial de São Caetano, trabalham cerca de 10,5 mil pessoas, entre horistas e mensalistas. Ainda segundo o sindicato, desde o início do ano, a montadora americana abriu dois programas de demissão voluntária na unidade que teriam atraído 49 pessoas. Na unidade, há 1.286 trabalhadores afastados pela empresa.

Impasse em Gravataí

Também nesta terça, a GM informou que paralisou, por tempo indeterminado, os três turnos da linha de produção na fábrica de Gravataí (RS), onde produz os modelos Onix, Prisma e Celta. De acordo com a montadora, a paralisação foi “forçada” pela decisão das empresas Tegma e Transzero de pararem de fazer o transporte dos veículos produzidos na unidade, após divergências sobre o custo do frete.

A parada ocorre no momento em que a empresa estaria discutindo com os trabalhadores a possibilidade de encerrar o terceiro turno na fábrica.

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