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As montadoras General Motors e Chrysler apresentaram nesta terça-feira (17), nos Estados Unidos, seus respectivos planos de reestruturação, na tentativa de convencer sobre os avanços obtidos desde dezembro e justificar as ajudas liberadas pelo governo. A General Motors pediu US$ 12 bilhões a mais de ajuda do que tinha proposto anteriormente, além de anunciar o corte de 47 mil empregos e fechar mais cinco fábricas nos Estados Unidos. Assim, os emprésticos chegariam a US$ 30 bilhões até 2011. Além disso, a empresa disse que quer reduzir seus efetivos em todo o mundo em 47 mil empregados ainda este ano.

"Se o novo e ainda mais desanimador cenário da queda da demanda ocorrer, a GM precisará de mais ajuda federal, estimada, atualmente, em US$ 7,5 bilhões, que poderiam chegar a um total de US$ 30 bilhões em fundos do governo até 2011", indicou a GM em seu plano de reestruturação, apresentado ao departamento do Tesouro americano.

Sobre um possível pedido de concordata, a companhia ressaltou que a medida seria mais custosa e prolongaria uma reestruturação apoiada pelo governo. A montadora disse que uma concordata tradicional poderia custar até US$ 100 bilhões, atribuindo esse custo à receita perdida.

Já a Chrysler anunciou que precisará de mais US$ 5 bilhões de recursos públicos , além dos já estabelecidos pelo governo dos Estados Unidos, para sobreviver. Segundo a empresa, a queda nas vendas de automóveis nos últimos meses levou a empresa a solicitar uma verba maior do que os US$ 4 bilhões prometidos pelo governo.

A Chrysler disse que conseguiu negociar concessões dos metalúrgicos, fornecedores e credores. No plano de reestruturação, a terceira maior montadora norte-amerina disse que planeja reduzir a sua dívida de US$ 5 bilhões e reduzir os custos fixos em US $ 700 milhões em 2009. A Chryler viu as vendas caírem 55% em janeiro após queda de 30% em 2008.

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