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A General Motors do Brasil informou que o faturamento previsto para este ano, de US$ 11 bilhões, deverá cair para US$ 9,5 bilhões em razão do desaquecimento do setor no país. O presidente da montadora, Jaime Ardila, ressaltou que a redução é conseqüência da desaceleração no Brasil e que não tem relação com as dificuldades enfrentadas pela marca nos Estados Unidos.

Ardila afirmou ontem que a direção da empresa nunca levou em consideração a hipótese de concordata da montadora nos Estados Unidos. "Não consideramos, em nenhum momento, que a concordata fosse uma alternativa. Nunca achamos que essa fosse uma boa opção", afirmou, em coletiva de imprensa na sede da companhia, em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo.

Ardila defendeu que a matriz da empresa receba ajuda do governo norte-americano para manter suas operações neste momento de crise. Ele ressaltou que a empresa está em pleno processo de reestruturação.

Em São Paulo, durante 1ª Conferência Internacional sobre Biocombustíveis, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, afirmou que o impacto dos empréstimos de R$ 4 bilhões do Banco do Brasil e de mais R$ 4 bilhões do governo do estado de São Paulo para as montadoras deverá ser mensurado daqui a três ou quatro semanas e que, no caso específico da GM do Brasil, o ministro disse que a unidade da montadora no país é uma das mais lucrativas no mundo e acredita que ela não será afetada pela crise.

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