A General Motors provavelmente manterá o plano de reduzir custos na Opel em 30% depois de decidir reestruturar a subsidiária europeia em vez de vendê-la, afirmou Bob Lutz, executivo da GM que deve se tornar presidente do conselho da Opel.
"O plano de reestruturação desenvolvido no fim do ano passado ainda é a base para um modelo de negócio lucrativo. O plano prevê um corte de 30 por cento dos custos estruturais", disse Lutz ao jornal suíço Sonntag publicado no domingo (8).
"Nós agora vamos analisar a situação atual cuidadosamente e propor medidas relevantes. Não esperamos qualquer mudança fundamental nos modelos discutidos até agora."
A GM irritou líderes em Berlim e Moscou na semana passada ao desistir dos planos de vender sua fatia de 55 por cento na Opel para a Magna e seu parceiro russo, o Sberbank.
Em vez disso, a GM vai reestruturar a Opel em um reforma de 3 bilhões de euros, na expectativa de contar com ajuda no financiamento vinda de países onde há fábricas da Opel. A meta é cortar os custos fixos da Opel em 30 por cento --em parte com a demissão de um quinto do quadro de 50 mil funcionários.
Lutz declarou que a principal razão pela qual a GM decidiu não vender sua fatia na Opel é a melhora da posição da GM. Havia também sinais mais positivos no ambiente econômico europeu.
"Estamos todos mais otimistas no momento e vemos pequenos sinais de uma leve recuperação. Pode haver uma pequena recuperação no fim do ano e esperamos que isso continue em 2010 e 2011", disse.
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