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A Gol avançou ontem no processo de redução do número de tripulantes. A empresa informou que demitiu 131 funcionários, entre pilotos e comissários. Outros 46 aderiram a um programa de licenças não remuneradas, lançado pela companhia em março, e mais 28 aderiram a um processo de demissão voluntária, somando um corte total de 205 pessoas.

O presidente da empresa, Constantino de Oliveira Júnior, disse, em teleconferência à imprensa na semana passada, que as demissões fazem parte de um processo de reestruturação da Gol, que inclui a eliminação de 80 a 100 voos por dia, um corte de 8%. "Hoje, a companhia informa oficialmente a redução do número de tripulantes. (...) A medida garante um quadro de tripulantes condizente com as necessidades operacionais", afirmou a Gol, em comunicado.

O presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Gerson Fochesatto, disse que a empresa deu prioridade para funcionários menos experientes no processo de demissão. "O sindicato questionou a necessidade de demissões. Mas a parte positiva disso é que a empresa se comprometeu a dar preferência para os funcionários demitidos quando voltar a contratar. Achamos que em seis meses ela voltará a contratar", disse Fochesatto. A Gol divulgou na semana passada um prejuízo líquido de R$ 710 milhões em 2011. Em vez de aumentar o número de aeronaves em operação, a Gol pretende chegar ao fim do ano voando com menos aviões, o que exigiria menos funcionários.

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