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Depois de anunciar o corte de dezenas de voos e desligar mais de 200 tripulantes, a Gol resolveu acabar com o lanche gratuito em diversas rotas. Em cerca de 250 dos 900 voos diários da companhia, os passageiros não recebem mais amendoim ou batatinhas.

Quem tiver sede durante a viagem terá de desembolsar R$ 5 por uma lata de refrigerante ou, então, se contentar com um copo de água. O mesmo valor é cobrado por um pacote de batatas chips de apenas 30 gramas.

Segundo a companhia, o lanche gratuito foi suspenso no começo do mês apenas nos voos com duração superior a uma hora e meia. A Gol informou que a medida não afeta a ponte aérea Rio-São Paulo. De acordo com a empresa, os voos de maior duração terão apenas o serviço de venda a bordo, que oferece refeições um pouco mais elaboradas, como sanduíches. Para a aérea, o lanchinho gratuito já não atendia mais a demanda do passageiro de viagens mais longas.

Dias antes do fim de março, porém, já não havia nenhuma opção de refeição sem custo para o passageiro em um voo entre o aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio, e Porto Alegre.

Um consultor que acompanha as empresas aéreas diz que a suspensão do lanche é uma clara estratégia da Gol para recuperar margens.

Uma guerra tarifária com a TAM em um momento de aumento do preço do querosene de aviação resultou em um prejuízo líquido de R$ 710 milhões.

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