A Gol planeja voar para a Nigéria a partir de outubro. Esta semana, a empresa recebeu autorização para realizar três voos semanais para o país africano. A intenção da Gol é voar para Lagos, capital da Nigéria, partindo de Recife. O trajeto dura cerca de seis horas.
Lagos tem 7,9 milhões de habitantes e é a segunda maior cidade da África, atrás de Cairo, no Egito.
A Folha apurou que a empresa também avalia a possibilidade de fazer voos de conexão de Lagos para outras cidades da África, como Luanda, em Angola. Para isso, no entanto, é preciso que haja acordos bilaterais entre os países.
Lagos é um dos dois novos destinos que a companhia pretende lançar esse ano. Dentre as opções em estudo estão destinos no Caribe.
Como a Gol pretende seguir com a política de frota única, com o seu Boeing 737 (modelos 800 e 700), a escolha dos destinos internacionais está limitada a um raio de 5,6 mil a 6,2 mil quilômetros por etapa de voo. A empresa voa de São Paulo e Rio para Miami e Orlando, mas faz escala em Santo Domingo, no Caribe.
Recentemente, o presidente da Gol, Paulo Kakinoff afirmou que o objetivo da companhia é dobrar as receitas em dólar até 2015. Hoje elas representam cerca de 8% das receitas totais, que foram de R$ 8,1 bilhões no ano passado.
Em nota, a Gol confirma que estuda a possibilidade de voar para a África: "A companhia está sempre avaliando oportunidades que agreguem valor ao seu negócio e benefício aos seus clientes. No momento, a companhia estuda a possibilidade de uma nova rota partindo do Brasil com destino à Nigéria, na África".
-
O que Holanda e Japão têm a ensinar ao Rio Grande do Sul em manejo de inundações
-
Tarcísio sinaliza ida para o PL e pode influenciar sucessão na presidência da Câmara
-
Para minimizar divergências, Pimenta diz que apoio do PT foi fundamental para Leite no RS
-
Helicóptero com o presidente do Irã sofre acidente; tevê estatal relata resgate difícil
Governo Lula importa arroz para vender com marca própria e preço fixado
Gustavo Franco: “Banco Central está fazendo tudo direitinho e espero que continue”
Brasil prepara contra-ataque às imposições ambientais unilaterais da Europa
Maior parte dos recursos anunciados por Dilma ao RS foi negociada no governo Bolsonaro